sexta-feira, dezembro 30, 2005
Microgramma vacciniifolia - Cipó-cabeludo
Nesse Natal estive na Fundação Casa de Rui Barbosa e tirei essa foto. Os manuais classificam essa planta como erva daninha. É uma classificação sob o ponto de vista da árvore da qual ela parasita. Em tudo o ponto de vista é importante, do nosso vemos uma bela planta que se prestou bem para uma foto e enfeita o jardim.
sexta-feira, dezembro 02, 2005
Cycas revoluta
Palmeira-sagu. Essa está no jardim da Fundação Casa Rui Barbosa. A foto foi tirada e enviada pelo Luiz Guilherme que contribuiu descobrindo o nome da palmeira. Segundo ele essas cicas são na realidade seres extraterrenos aguardando o momento correto para detonar ogivas nucleares. Essas plantas são originárias da China, do Japão e da Indonésia e a informação do Harri Lorenzi é que foram introduzidas no Brasil no século 19. Provavelmente eram última moda quando o paisagista escolheu para o jardim do Rui. Essa planta é sexuada e o macho se diferencia da fêmea exatamente pela forma dessa parte amarela aí da foto. A do macho produz um cone cilíndrico e da fêma é um conjunto de carpófilos de forma ovada (nem eu acredito que escrevi isso). A da foto tem tudo para ser um macho. Luiz, consiga uma foto de uma fêmea e me mande!
quinta-feira, dezembro 01, 2005
Luffa Cylindrica
Ei gente!!! É a famosa bucha vegetal!! Parece um chuchu bem alimentado, mas não é não... apesar de fazerem parte da mesma família.
A bucha vegetal é uma planta herbácea trepadeira e apresenta frutos esponjosos e dá umas flores pequetitas amarelas.
Essa que está na foto habita a casa do meu namorado, no planalto central do Brasil.
Mauritia Flexuosa
Homenagem ao Cerrado, lugar onde vivo. Estes são buritis, vegetação típica de áreas de veredas - indicador de existência de água...
Esta foto foi tirada da varanda da casa do meu namorado - na verdade, o quintal dele é uma bela vereda.
domingo, novembro 27, 2005
Beaucarnea recurvata
Essa pata de elefante está na Casa de Rui Barbosa e foi enviada pelo Luiz Guilherme. Muito usada em paisagismo ela se destaca pelo caule grosso próximo a terra. Em casa eu tinha uma yucca elephantipes conhecida como iuca-elefante que tive que tirar pois sua raiz quebrou um cano subterrâneo. Ambas as árvores tem um pé parecido, mas são totalmente diferentes na forma. a Yucca tem uma flor que essa aí não tem. Ambas são mexicanas. Atrás dá para se ver o pórtico em cantaria da casa que é um dos pontos altos dessa arquitetura.
quinta-feira, novembro 03, 2005
Allamanda cathartica
Bem na entrada da garagem de casa tem essa alamanda que pouca flor dá, uma vez dá uma aqui outra vez esquindô la-lá. Para compensar a falta de flor coloquei foto da borboleta amarela. Homenagem a Rubrem Braga. Repararam que a ponta da antena é amarela? Bem, não tem muito jeito não, essa trepadeira precisa de sol e está na sombra.
Feijoa sellowiana
Feijoa Sellowiana
Erythrina velutina Willd
segunda-feira, outubro 24, 2005
Cassia grandis
Cassia grande é uma árvore sem grandes atrativos o ano todo mas na floração ela toma conta da paisagem. Essa eu demorei para tirar a foto e acabei perdendo o auge da floração quando ela fica sem folhas apenas com as flores rosas. É uma escolha excelente para se plantar próximo a um lago como essa que está no Parque Ecológico da UNICAMP. Fico devendo uma foto dela no auge e do reflexo na água. O Parque Ecológico era o antigo viveiro municipal e por isso tem muitas árvores interessantes.
Commelina erecta L.
Couroupita guianensis
Mais uma do abricó-de-macaco. Um amigo meu americano que mora no Rio, o Peter, ficava rindo do nome dessa árvore. De apricot ela não tem nada, dizia ele. O Peter gosta muito de natureza e sempre conversávamos sobre esse assunto. Eu acho que foi pela flor e não pelo fruto que a árvore ganhou o nome, pois o perfume forte da flor poderia remeter à outra fruta também perfumada. Já o nome indígena é macacarecuia certamente se referindo ao formato do fruto (tem um fruto visível nessa foto, vamos ver quem acha). Ou quem sabe foi o nome cuia-de-macaco pelo qual ela também é conhecida que sofreu a corruptela para cú de macaco e depois suavizado para abricó. Pensando bem, acho essa última hipótese a mais provável...
Couroupita guianensis
Marília, aqui vai seu pedido atendido. Eu estava para ir até o bairro Vila Nova fotografar essa árvore mas sempre adiava. Seu email me deu a força que faltava. Estou publicando algumas fotos dessa árvore no blog, essa foto, apesar de um pouco fora de foco dá bem a dimensão do exemplar. Espero que você goste.
Couroupita guiannensis
O abricó-de-macaco é uma árvore comum no Rio de Janeiro mas em Campinas é rara. Essa fica no bairro Vila Nova numa praça. Muito mais frondosa que as encontradas na rua Visconde de Caravelas em Botafogo no Rio. Já me acostumei a ver as mesmas espécies que encontrava no Rio se desenvolverem muito mais aqui. Parece que o clima, o solo, sei lá fazem essas árvores vitaminadas.
domingo, outubro 23, 2005
Hibiscus tiliaceus L.
Para quem não foi ao link que coloquei dois posts abaixo, fique sabendo que essa árvore não é nativa do Brasil. O que não a faz nem mais nem menos bonita. Sua prima a hibiscus pernambucensis é brasileiríssima, mas ocorre também na américa central. Agora reparem nessa foto também enviada pela Gláucia e o Luiz. Que barato esse quadrado preto e branco contrastando com as formas tortuosas dos troncos.
Hibiscus tiliaceus L.
Essa foto é da mesma árvore do post anterior. A foto foi enviada pela Gláucia e o Luiz e mostra bem quão grande essa árvore pode chegar. Cortei a ponta da foto para sumir com um poste e colori o céu de azul. Mudei a foto para vertical o que no final valorizou um pouco a calçada com os desenhos do Burle Marx. Desculpem-me os autores se não gostaram do resultado.
Hibiscus tiliaceus L.
Gláucia e Luiz me mandam essa foto de uma árvore super comum no Rio. Na minha pesquisa a mais parecida que encontrei foi o algodão-da-praia que tem o nome científico de hibiscus pernanbucensis. Mas essa do Leme tem um tons escuros no centro das flores que o algodão-da-praia não tem. Eu tenho ótimas recordações dessas árvores, especialmente um exemplar que fica numa pracinha da Urca, mas essa é outra estória. Essa aí da foto tem os troncos entrelaçados que evocam uma sensualidade de Rodin.
Inconformado com a pequena diferença que reparei nas flores pesquisei mais um pouco e verifiquei que meu engano chamando de hibiscus pernambucensis o hibiscus tiliaceus não é tão incomum. Encontrei um site dedicado a explicar a diferença.
As duas espécies são muito parecidas sendo a diferença nas flores que eu notei a mais óbvia.
Musa acuminata Colla subgrupo Cavendish
Banana Nanica. Ela tem as folhas mais largas e com poucos rasgos e é bem pequena. A foto foi tirada olhando para frente, vemos que a árvore é menor que eu. Na verdade sempre me intrigou porque a banana nanica era tão grande. Na verdade nanica é a árvore. Nos livros a banana nanica e a banana dágua são sinônimos, mas acho que a banana dágua do Rio de Janeiro é diferente da nanica de São Paulo.
Myrciaria trunciflora
Myrciaria trunciflora
Na linha do mais tronco e menos flora publico essa jaboticabeira. A parte em que o tronco aparece é que já comemos as frutas. Aqui em Campinas aprendi a técnica da garrafa PET para pegar as frutas. Basta cortar a garrafa e numa parte da borda corte uma curva como um sorriso. (claro até a garrafa estará sorrindo) Depois é só passar a garrafa pelo tronco de baixo para cima com essa parte do sorriso virado para o tronco, um pouco de pressão deforma a garrafa que abraça o tronco enquanto ela enche com a frutas.
domingo, outubro 16, 2005
Caesalpinea ferrea
Esse tronco da caesalpinea ferra é uma homenagem ao meu primo Luiz Guilherme que clamou por mais troncos e menos flores no blog. Agora ele ficou devendo uma interpretação filosófica para a preferência, mas cuidado que o resto da família vai interpretar psicanaliticamente, como de costume. Mas reparem que esse tronco é quase um teste de Roshard, cada um vê o que quer.
Clerodendrum thomsonii
Magifera indica
Erythrina velutina Willd
Mulungu, tirei essa foto para mostrar o tamanho que essa árvore pode chegar. Reparem nos balanços (balanças para o pessoal de Campinas) para ter uma noção do tamanho. Ela tem uma floração semelhante a sua prima especiosa porém num tom mais rosado e o grande tchan dessa árvore são os feijões vermelhos. Suas vagens se abrem ainda na árvore e as semente vermelhas brilhantes ficam a amostra. Fico devendo a foto das sementes.
Thunbergia
Jacaranda mimosaefolia
Jacarandá mimoso. Essa é a avenida 1 de Barão Geraldo, onde fica essa fieira de jacarandás. É uma árvores super comum na Cidade Universitária, mas por incrível que pareça é uma espécie Argentina... Esses da foto não estão no auge da floração que ocorreu uns dias depois da foto. Para completar, a floração dura bastante ao contrário dos ipês e podemos curtir por mais de 1 mês.
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